Choque Anafilático. Uma das mais temidas intercorrências
A anestesia é um procedimento comum e necessário em qualquer cirurgia de porte. Porém, ela traz consigo o risco de uma complicação crítica: o choque anafilático ou anafilaxia.
O choque anafilático é quando o paciente apresenta uma reação alérgica grave causada pelo anestésico. Tem início rápido e resulta em queda da pressão arterial, problemas na circulação, oxigenação, nos pulmões e no coração. Pode ser fatal.
COMO PREVENIR?
Não há prevenção contra choque anafilático. Não existem testes ou exames de laboratório para isso.
O mais importante são as informações corretas na entrevista pré-anestésica. O paciente deve informar ao médico se já teve alguma reação alérgica, principalmente se ela foi grave e necessitou de atendimento médico.
A sala de cirurgia é um local em que o paciente é exposto a diversos drogas e substâncias em um curto período. Em caso de alergia prévia, informe seu médico para que ele tome as medidas preventivas.
QUEM TEM MAIOR RISCO?
- Trabalhadores de saúde;
- pacientes com operações prévias;
- pacientes com histórico de alergia a anestésicos na família;
- pacientes com rinite ou asma;
- pacientes com alergias a drogas;
- entre outros.
COMO É O TRATAMENTO?
O tratamento para choque anafilático exige que a equipe cirúrgica reconheça rapidamente o quadro clínico e tome as medidas necessárias. O foco é manter a pressão sanguínea, a oxigenação e a permeabilidade das vias respiratórias.
Os médicos devem checar e controlar os sinais vitais. Pode ser necessário administrar adrenalina, que é considerado um medicamento de primeira linha para tratar a anafilaxia.
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