Trombose uma das maiores inimigas das cirurgias plásticas
Trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP) são as causas de morte evitáveis mais comuns nos pacientes hospitalizados.
A trombose venosa profunda é a formação de um trombo (coágulo) dentro de uma veia profunda, sendo mais frequente em membros inferiores (pernas).
Quando o coágulo, ou parte dele, se desprende do local em que se formou (geralmente das pernas) e, por meio da circulação, atinge o pulmão, dependendo do tamanho, a gravidade pode variar desde zero até uma morte súbita.
A incidência de TVP e TEP está aumentada nos pacientes submetidos à cirurgia abdominal ou pélvica, maiores de 40 anos e que precisem de imobilização prolongada após ato cirúrgico.
Se você opera pacientes com esse perfil, deve saber que os custos para tratamento do tromboembolismo venoso são altos.
O custo por atendimento a este tipo de intercorrência é bastante variável, podendo chegar a R$ 91.523 por um único atendimento. O custo médio é de aproximadamente R$ 6.000/atendimento.
Segundo o histórico do Cirurgia Segura no biênio (20/21), a taxa de intercorrências relacionadas a TEP/TVP é de 20% sobre o total das intercorrências reembolsadas no período, ou seja, uma a cada cinco. Muito significativo.
Porém, através de uma boa anamnese e tratamentos preventivos, as chances de seus pacientes desenvolverem tromboembolismo venoso podem ser diminuídas. Mas, se acontecerem, os danos financeiros podem ser altos, como já mostramos.
Se o paciente não contar com uma reserva financeira para cobrir os custos extras gerados pelas trombo embolias, os altos custos podem cair no colo do cirurgião ou até de seu hospital parceiro!
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